Análise de ALLAN SIMON
Os cartolas do futebol argentino acabam de deixar os colegas brasileiros no chinelo. Sim, nossos casos "Ives Mendes", "Sandro Hiroshi", Copas "João Havelange" e "União", Fluminense subindo da terceira para a primeira, ficaram para trás.
Os cartolas do futebol argentino acabam de deixar os colegas brasileiros no chinelo. Sim, nossos casos "Ives Mendes", "Sandro Hiroshi", Copas "João Havelange" e "União", Fluminense subindo da terceira para a primeira, ficaram para trás.
A AFA (Associação de Futebol Argentina) decidiu "reformular" o futebol argentino a partir da temporada 2012-2013. Quem disputar a segunda divisão na próxima edição, caso do River Plate, o fará apenas para não cair. Exatamente, os últimos serão rebaixados para a terceira divisão. Os demais serão parte de uma fusão das Séries A e B.
A Argentina utilizava um sistema para definir o rebaixamento que se baseava na média de pontos dos últimos três anos. Claro, para evitar que os grandes clubes caíssem por uma temporada ruim. Com a queda do River, este sistema se mostrou ineficiente pela primeira vez. Foi preciso criar uma válvula de escape.
Como seria muito feio (?) resgatar o River já nesta temporada, a AFA criou a virada de mesa à longo prazo. Ou até mesmo com aviso prévio. O River precisaria fazer uma campanha de vencedor para retornar à elite. Agora basta não cair para a terceira.
Nem o resgate do Grêmio, em 1993, pode ser considerado tão ridículo. Afinal, a CBF mudou o número de times que conseguiriam o acesso depois de saber a classificação dos gaúchos na Série B. O caso da Argentina é pior. Garante a sacanagem antes mesmo que ela seja necessária.
Talvez por essas e outras este país sofra com uma queda tão vertiginosa de seu futebol e, consequentemente, de sua seleção. Afinal, o próximo campeonato oficial que a Argentina vai disputar é a Copa do Mundo de 2014, se conseguir a vaga. Portanto, está garantido que o jejum de títulos deles vai chegar a 21 anos.
Que coisa, não?
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